terça-feira, 29 de janeiro de 2013

AQUELE SORVETE




Em um final de tarde, um calor insuportável fui até a sorveteria mais próxima, sentei-me, pedi um sorvete e fiquei observando o ir e vir apressado das pessoas, como se o mundo fosse acabar dali cinco minutos.

Em meio aquela gente apressada surgiu o mais belo sorriso que já vi em toda minha vida, assim como eu ele não tinha pressa alguma, dirigiu-se até a mesa onde eu estava, me cumprimentou, perguntou se podia sentar.

Observei que não só seu sorriso era belo, mas emanava uma beleza que fiquei estonteada, passei a admirá-lo que nem vi o tempo passar. Estávamos no terceiro sorvete e já estávamos à vontade conversando e sorrindo. Ele tocou minha mão e se eu já havia sentido emoção maior, não lembro.

A partir daquela tarde passamos a nos encontrar “casualmente” na sorveteria durante uma semana. Aí realmente perdemos o controle da situação, saíamos juntos todas as noites jantávamos, passeávamos de mãos dadas e até hoje dois anos depois cada vez que ele me toca eu me emociono, a cada beijo, cada carícia, cada roçar de pele.

Cada dia sinto que estamos mais e mais apaixonados e graças aquela tarde de muito calor, aquele sorvete, o nosso casamento está marcado para o próximo mês de maio.  


Escrito por Maria José
Autora do DIÁRIO DE UMA LOUCA 

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