Tudo pronto, a mesa posta, eu já estava arrumada faltava apenas o último e mais importante detalhe: ele chegar, debrucei-me na janela olhei a rua movimentada, pessoas apressadas, carros e motos em alta velocidade fiquei sem entender tanto movimento na rua aquela hora pois já passava das nove da noite e não era costume ter aquele movimento todo.
Ele tinha marcado de chegar as 20 horas e trinta minutos, sempre foi pontual e justo naquela noite, eu estava numa expectativa grande, meu coração dizia que aquele atraso não era um bom sinal. Em meio ao movimento da rua ouvi sirenes de ambulância, fiquei tonta, me deu um súbito mal estar, eu peguei o celular e arrisquei ligar pra ele.
Após tocar umas cinco vezes, alguém atendeu e não era ele, a voz do outro lado comunicou-me que ele tinha sido assaltado, e tinha sido atingido por um tiro, estava no hospital, peguei as informações necessárias
e corri para lá, cheguei a tempo de vê-lo entrar no centro cirúrgico. Foi uma longa espera, mas graças a Deus ele está bem, se recuperando.
E com toda certeza quando ele se restabelecer faremos o nosso jantar.
Escrito por Maria José
Autora do DIÁRIO DE UMA LOUCA
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