sexta-feira, 5 de abril de 2013

FATALIDADE




Dou uma olhada pela janela do meu quarto, lá está a lua, cúmplice das juras de amor eterno. Contemplo o céu estrelado e me vem à memória uma noite que resolvemos passear sob a luz da lua, ficávamos deslumbrados com tanta beleza. Tínhamos dado uma fugidinha do cotidiano barulhento da cidade grande e estávamos em um hotel fazenda.

Era como se o mundo fosse só nosso, viajamos sexta após o expediente, duas horas depois estávamos no nosso destino, foi só um banho rápido e jantamos na maior tranqüilidade. Voltamos para o quarto e fomos vencidos pelo cansaço.

Acordamos no outro dia as oito da manhã, colocamos uma roupa leve, tomamos o café e saímos um pouco sem rumo, tomamos banho de rio, passeamos, voltamos para o almoço. Descansamos um pouco e mais uma vez saímos, caminhamos sentindo o vento acariciar nossos rostos descansamos a sombra de uma árvore e continuamos o passeio, quando nos demos conta havia anoitecido, ficamos ali envolvidos pela magia da lua. Permanecemos um bom tempo, admirando-a, fizemos juras de amor eterno e por um bom tempo passeamos abraçadinhos sob a luz da lua e voltamos ao hotel.

No domingo viajamos após o almoço, viajem tranqüila até certo ponto do caminho, onde do nada apareceu aquele carro desgovernado e acordei uma semana depois e você não tinha sobrevivido. Hoje anos após o ocorrido ainda não entendo como tudo aconteceu, a única certeza é que depois de um fim de semana maravilhoso eu te perdi pra sempre.



Escrito por Maria José
Autora do DIÁRIO DE UMA LOUCA

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