sábado, 22 de dezembro de 2012

NAS NUVENS

Recostei-me na varanda e comecei observar o horizonte, olhei para o céu, carregado de nuvens brancas e a medida que ia olhando ia vendo que elas tomavam formas diferentes.
Uma delas tinha o formato de uma carruagem, fui como que transportada para ela, de lá eu vi paisagens belíssimas, entre elas um campo florido, resolvi descer e caminhei até uma casinha que lá havia.
Fui muito bem acolhida, não faltou água para saciar minha sede, um cafezinho. Era uma família muito simpática.
O papo rolava solto, a dona da casa perguntou-me de onde eu vinha, parei por instantes para responder, pois nem eu sabia, ela tocou meu ombro e eu tomei aquele susto, era uma criança me pedindo para pegar uma bola que havia caído no jardim.
Procurei a família, a carruagem e nada existia, mais uma vez era fruto da minha imaginação.
Peguei a bola, entreguei ao garoto que agradeceu com um sorriso e eu fiquei lá na varanda por mais uns minutos e resolvi entrar.

Pena que era só um passeio imaginário.


Escrito por Maria José
Autora do DIÁRIO DE UMA LOUCA

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