Eu estava de olho em um gato, alto, loiro, olhos azuis, daqueles que imaginamos só existir nos filmes.
Um dia digamos que o acaso nos aproximou, nos encontramos em uma festinha da empresa onde trabalho, ele era amigo de um dos meus colegas de trabalho e eu não sabia.
Automaticamente nossos olhares se cruzaram, parece que eu ia desabar de tanta emoção, as pernas ficaram bambas, o sangue fugiu, foi uma emoção grande encontrá-lo ali. Fomos apresentados e a partir daquele momento não nos separamos mais até o fim da festa.
Marcamos novo encontro, com um pouco de cautela pois não o conhecia direito, mas a medida que fomos saindo, conversando, descobri que o Pablo (esse é seu nome) era o homem que eu estava procurando. Nos encontrávamos sempre em lugares públicos, após umas duas semanas eu me enchi de coragem e resolvi arriscar.
Fiz um jantarzinho especial, comprei um bom vinho e convidei o meu amor para vir a minha casa, estava um friozinho gostoso e a noite convidava viu.
Ele chegou pontualmente na hora combinada, fui recebê-lo o coração saltitava de alegria. Como sempre ele estava impecável, camisa branca de linho, calça cinza, uma gravata pra dar um toque especial, um belo sapato, na real estava um arraso.
Nos beijamos na porta de casa logo, e de mãos dadas caminhamos em direção a sala de visitas, ao som de uma boa música trocamos carícias, dançamos um pouco e resolvemos jantar.
O jantar estava delicioso, acho até que nem era a comida, mas a companhia. Desligamos os celulares, saímos às pressas da mesa e foi uma noite de amor inesquecível, só não dá para contar os detalhes, mas posso afirmar que valeu a pena, e mesmo após um ano de encontros, jantares o Pablo continua me surpreendendo, ele é super romântico, carinhoso.
Acredito e espero que em breve ele seja genro da minha mãe (ainda bem que sou filha única rsrsrsrsrsrs).
Escrito por Maria José
Autora do DIÁRIO DE UMA LOUCA
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