Caminhei silenciosamente entre as árvores do parque,
observando cada detalhe da paisagem, as maravilhas da natureza, o cantar dos
pássaros, o vôo das borboletas, o incansável trabalho das formigas, nada
escapava da minha observação.
Recostei-me numa árvore para descansar um pouco,
maravilhada com tudo que via, ouvi o som de água corrente, olhei para os quatro
cantos, mas não havia rio ou riacho, achei que fosse imaginação minha, mas o
som continuava.
Resolvi caminhar mais um pouco e deparei-me com um
belíssimo espetáculo, um rio e percebi um vulto. Inicialmente pensei em recuar,
como sou persistente segui o caminho até o rio, lá estava um belo jovem
sentado, absorto em seus pensamentos nem me viu chegar.
Aproximei-me vagarosamente pra não assustá-lo, parei a
uns dois metros de distância e fiquei a olhar o rio, subitamente pisei em um
galho de árvore, fez um pequeno barulho que chamou a atenção do rapaz, ele me
olhou, acenou pra mim e chamou-me para sentar a seu lado.
Fui começamos a conversar inicialmente sobre o tempo, as
belezas daquele lugar, parecia que havia uma magia no ar, e envoltos por esta
magia, não sei como aconteceu, mas estávamos nos braços um do outro e lá
permanecemos por algum tempo. Despertei com o toque do celular, atendi, por
incrível que pareça era engano, mas me fez sair dos braços dele.
Hoje dois anos depois continuamos a nos ver, trocamos mensagens
e ainda este ano subiremos ao altar para o famoso “sim”.
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