Coloquei um
jeans, uma camiseta e um tênis já desgastado, saí assim sem rumo buscando
novidades.
A sensação de liberdade é indescritível, ficar a vontade, falar tudo que está com vontade, mesmo que falar só pra si, contar as novidades ao vento, ao ar, aos matos tem um sabor todo especial.
Curtir a vida mesmo que sozinha é maravilhoso, fazer de conta que tem alguém com você, que está de braços dados com a pessoa dos seus sonhos, que esta pessoa está te acariciando, faz até a cena parecer ser verdadeira.
A sensação de liberdade é indescritível, ficar a vontade, falar tudo que está com vontade, mesmo que falar só pra si, contar as novidades ao vento, ao ar, aos matos tem um sabor todo especial.
Curtir a vida mesmo que sozinha é maravilhoso, fazer de conta que tem alguém com você, que está de braços dados com a pessoa dos seus sonhos, que esta pessoa está te acariciando, faz até a cena parecer ser verdadeira.
Dormir
abraçadinha com um travesseiro, fingindo que aquele travesseiro é a pessoa
amada é uma delícia.
Imaginei-me de
mãos dadas com meu amor, deitada na relva úmida, só ouvindo o barulho do vento,
o canto dos pássaros, foi um passeio imaginário incrível, só que como sempre eu
despertei e estava sozinha numa estrada vazia, já muito distante de casa.
Usei a mesma
tática para voltar, para encurtar o caminho, imaginei-me abraçada com meu amor,
caminhando tranqüila sem pressa alguma pra chegar em casa.
Porém, ao chegar
em casa, joguei-me na cama fria e chorei por horas seguidas até perder a noção
do tempo, fiquei lá terminei adormecendo e sonhei com o passeio que tinha feito
na minha imaginação.
Acordei final da
tarde, uma sensação estranha de total abandono, levantei-me tomei uma
chuveirada e voltei pra cama, pra variar chorei mais um pouco e lá fiquei até o
dia clarear, dei um cochilo e sai da cama um pouco relutante, pois seria mais
um dia igual a todos os outros.
Só eu e a
solidão.
Escrito por Maria José
Autora do DIÁRIO DE UMA LOUCA
Nenhum comentário:
Postar um comentário