domingo, 30 de junho de 2013

AS MARGENS DO RIO


Caminhei silenciosamente entre as árvores do parque, observando cada detalhe da paisagem, as maravilhas da natureza, o cantar dos pássaros, o vôo das borboletas, o incansável trabalho das formigas, nada escapava da minha observação.
Recostei-me numa árvore para descansar um pouco, maravilhada com tudo que via, ouvi o som de água corrente, olhei para os quatro cantos, mas não havia rio ou riacho, achei que fosse imaginação minha, mas o som continuava.
Resolvi caminhar mais um pouco e deparei-me com um belíssimo espetáculo, um rio e percebi um vulto. Inicialmente pensei em recuar, como sou persistente segui o caminho até o rio, lá estava um belo jovem sentado, absorto em seus pensamentos nem me viu chegar.
Aproximei-me vagarosamente pra não assustá-lo, parei a uns dois metros de distância e fiquei a olhar o rio, subitamente pisei em um galho de árvore, fez um pequeno barulho que chamou a atenção do rapaz, ele me olhou, acenou pra mim e chamou-me para sentar a seu lado.
Fui começamos a conversar inicialmente sobre o tempo, as belezas daquele lugar, parecia que havia uma magia no ar, e envoltos por esta magia, não sei como aconteceu, mas estávamos nos braços um do outro e lá permanecemos por algum tempo. Despertei com o toque do celular, atendi, por incrível que pareça era engano, mas me fez sair dos braços dele.
Hoje dois anos depois continuamos a nos ver, trocamos mensagens e ainda este ano subiremos ao altar para o famoso “sim”. 

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