A vida é
bastante interessante, chegamos ao mundo, pequenininhos, totalmente dependentes
dos nossos pais (principalmente da mãe), o tempo passa vamos crescendo, saímos da
rotina diária, vamos a escola, arrumamos novos amigos, chega o dia que você
começa a prestar atenção nos meninos, vontade de aproximar-se deles, é uma
coisa natural.
Começamos
a escrever bilhetinhos que sequer são entregues, fica guardado no caderno por
anos, até decidir jogar fora, outros você nunca joga. Mas aí chega o tempo que você se encanta se
apaixona, se entrega e termina no altar com o padre abençoando os noivos e
declarando-os marido e mulher.
Comigo
não foi diferente, a partir dali vida nova, mudanças de corpo, de mente, de
residência.
Começam a
aparecer os filhos, melhores presentes que podíamos ganhar, criamos, educamos,
damos todo amor e carinho possíveis. Eles crescem e repetem praticamente o
mesmo caminho nosso, só que cada geração é diferente da outra.
E quando
percebemos a nossa força, vitalidade foi embora assim de uma forma que não
consigo mais exercer as tarefas domésticas, ir às compras, chá da tarde com as
amigas, Com muito custo aprendi a respeitar meus limites, a saber, até onde
posso ir, pois afinal já tenho dois lindos netinhos que quero vê-los crescer.
Gosto de
fazer carinho e receber o carinho deles, amo quando me pedem pra eu contar as
estórias da minha época, eu conto como contava aos meus filhos, sem entrar em
alguns detalhes que só diz respeito a mim e meu esposo, que, diga-se de
passagem, fica vermelho toda vez que começo a falar do nosso passado.
Eu gosto
de intimidá-lo, digo que vou contar-lhes como era nosso namoro, mostrar as
dezenas de cartas com declarações de amor, os presentinhos que trocávamos, mas
digo só pra provocar, porque essas coisas são somente nossas.
A VIDA
PASSOU E NÃO SOU MAIS CRIANCINHA, SEI ATÉ ONDE POSSO IR.
Escrito por Maria José
Autora do DiÁRIO DE UMA LOUCA
Escrito por Maria José
Autora do DiÁRIO DE UMA LOUCA
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